domingo, 31 de outubro de 2010

Troféus para os melhores do ano

Presidentes da CMI e da FPS
Bolo de parabéns

 Troféu para o empresário João Pires

I GALA FOI UMA FESTA

Na sexta-feira, 29, à noite, no Centro Cultural de Ílhavo, realizou-se a I Gala da Fundação Prior Sardo (FPS), com momentos especiais de alegria. Para além da música, a Gala distinguiu pessoas e instituições do concelho de Ílhavo que, pelas suas capacidades e intervenções, merecem ser apontadas como exemplos a seguir.
Os troféus, pela primeira vez atribuídos pela FPS, foram para João dos Santos Pires (Empresário), Domingos Lopes (Educação e Formação), Atendimento Social Integrado da Câmara Municipal de Ílhavo (Inovação) e Ana Maria Lopes (Mar e Ria).
João dos Santos Pires veio de tenra idade para a Gafanha da Nazaré e aqui se radicou, tendo crescido em idade e em capacidade de trabalho. Passou pelos Estaleiros Mónica e João Maria Vilarinho, para além de outras empresas e instituições. Criou a sua própria empresa, tendo-se caracterizado pela sua honestidade e generosidade, com ajudas dirigidas a instituições desportivas e de bem-fazer.
Domingos Lopes é um jovem premiado ao nível das ciências matemáticas, estando presentemente numa Universidade de Nova Iorque a preparar-se para o doutoramento. Simples, não se lhe conhecem derivações fúteis. Por isso, o troféu que lhe foi entregue, através de sua mãe, Maria do Céu, servirá de estímulo a muitos dos nossos jovens. Por videoconferência aceitou o galardão, referindo na altura que o aceitava, com a necessária projecção futura, já que ainda está no princípio da sua carreira.

sexta-feira, 29 de outubro de 2010

US visita Museu Santa Joana Princesa em Aveiro

No Museu de Aveiro

Alegria é uma constante

Aplausos para a Custódia que fez anos

Alunos "viveram" outras épocas

 Integrado no programa do 1.º período da disciplina fotografia/comunicação, alunos e  professor visitaram o renovado Museu Santa Joana Princesa em Aveiro.
Tendo como guia a professora do ensino secundário, Albertina Nunes, os nossos alunos começaram por visitar a Igreja de Jesus, construída em 1645, onde assistiram a uma pequena palestra sobre o Barroco Português (azulejaria e talhas) e a influência da chegada do ouro vindo do Brasil, que enobreceu este novo tipo de arte, que, os estudiosos da época, definiam como “a arte da captação do sentidos”.
O túmulo da Santa Joana Princesa, as diversas capelas, o refeitório e a sala denominada Coro Alto, foram locais do Museu onde aos alunos “viveram” outras épocas históricas contadas de forma agradável e eloquente.
No final, os 21 participantes puderam saborear alguns “pratos” regionais no conhecido Centenário na cidade de Aveiro.

sábado, 23 de outubro de 2010

Mineiros Chilenos: Símbolo de tenacidade de um povo



Os 33 mineiros acreditaram no seu país
e o país não desistiu deles

Maria Fernanda Coelho


Enquadrado no Caso da Semana, apresentei um tema real, não só pelo seu desfecho surpreendente, mas acima de tudo, pelos valores essenciais realçados para sermos uma sociedade mais coesa, humana e saudável. Simbolo de tenacidade, fé e dedicação de um povo que se mostrou unido num momento de grande fragilidade emocional.

A provação de 33 mineiros chilenos ao longo de 69 dias fez parar o Mundo e em particular o seu país.
Nos dias de hoje, em que nos esquecemos do nosso papel como elemento individual mas integrado numa comunidade e dos valores fundamentais para o crescimento pessoal e em sociedade, o acidente ocorrido nas minas de San José, Atacama, tornou-se num símbolo de coragem, apesar das adversidades e baixas probabilidades de sucesso, liderança, globalização, esperança e serviço em prol dos outros.
O fim trágico, que se adivinhava, foi contrariado por um presidente que liderou de forma objectiva, unificadora e acima de tudo promoveu a cooperação entre diversos países, onde a ciência e o desenvolvimento tecnológico, ao mais alto nível, se tornou global e ao serviço de pessoas menos privilegiadas e anónimas, tendo como único objectivo salvar 33 vidas em risco!
A incansável busca de um meio de salvamento seguro e célere, fruto de uma excelente e complexa obra de engenharia, teve subjacente um conjunto de valores que não têm fronteiras: trabalho em equipa, globalização do conhecimento, capacidade de liderança e principalmente a fé e a esperança que moveu um povo, que moveu o Mundo.
O patriotismo sentido confirmou-se aquando do salvamento dos mineiros, que, emocionados, entoavam o hino nacional. Os 33 mineiros acreditaram no seu país e o país não desistiu deles !

sexta-feira, 22 de outubro de 2010

“Para que queremos as cidades?”

Aspecto da aula

Convidado com Carlos Duarte


“Para que queremos as cidades?” foi tema apresentado na aula de Fotog./Comunicação pelo investigador e prof. da UA José Carlos Mota
Com a presença de 22 alunos, decorreu no passado dia 21 mais um encontro (3.º deste ano lectivo), desta vez com o professor/investigador da Universidade de Aveiro e fundador dos “Amigos da Avenida”, José Carlos Mota.
“As cidades não se descrevem – Vivem-se. Uma cidade não se retrata – Respira-se” (Vasco Branco 1959).  Foi com esta frase de um ilustre Aveirense (Cineasta, fotógrafo, escritor, pintor e ceramista) que o orador deu inicio à reflexão sobre o envolvimento dos cidadãos na construção do futuro das suas cidades. Para José C. Mota vivemos num mundo urbano onde mais de 50% das populações vivem em cidades ou aglomerados urbanos. Mas será que isso traduziu uma melhoria global da qualidade de vida das pessoas que aí habitam? Que melhoria têm ocorrido e que novos problemas surgiram? O que sentem que hoje falta nas cidades? E o que podemos, todos, fazer por isso?
A estas interrogações, muitos alunos intervieram e curiosa foi  a apresentação da evolução histórica/visão global da cidade de Aveiro, desde o Séc. X até aos nossos dias, apresentada de uma forma simples e objectiva com várias fotografias, da colecção do professor Henrique Oliveira, das várias épocas e dados estatísticos.
Este estudo apresentado em “pdf” vai ser distribuído por todos os alunos via internet, oferta do autor!

(Carlos Duarte/Fotografia Albertina Vaz)

quinta-feira, 21 de outubro de 2010

Apelo oportuno

Olá Amigos:

Sou de opinião que deviam escrever  textos e  apelar a professores  e alunos para os enviarem, com  imagens das aulas e outras actividades,  para o Blogue da US.

Carlos Duarte

NOTA: Não tem conta o número de vezes que já fiz esse apelo. Vou insistir, fundamentalmente, porque acredito na importância da partilha de saberes... Já agora, o apelo é extensivo a dirigentes e funcionários da Fundação Prior Sardo.

Fernando Martins

A ILHA: um livro comovente e profundamente humano



“A ILHA” de Victoria Hislop

Guilhermina Gama

Acabei de ler, esta semana, o livro de Victoria Hislop intitulado “A Ilha”.
Fui persuadida a lê-lo por uma amiga que insistiu em mo emprestar. Certamente que muitos já o conhecem e  o que eu possa dizer talvez não seja nada de novo, mas eis a minha opinião, no sentido de estimular uma leitura deveras aliciante.
O título do livro remete-nos para a ilha de Spínalonga, que fica situada em frente a Creta. Spínalonga pertenceu a Veneza, no século XVI, que a dotou de uma fortaleza e de uma muralha que tinham como finalidade impedir a entrada dos Turcos no território. Grande parte das mesmas ainda hoje se mantém.
A partir de 1903, o governo grego decidiu usar a ilha desabitada para local de isolamento de doentes a quem fora detectada a lepra, enviando para lá uma colónia de leprosos. Os doentes foram alojados em pequenas casas, sendo acompanhados por um médico, no hospital lá construído, até a ilha ser abandonada por volta dos anos 50/60. O abandono da ilha verificou-se após os habitantes da mesma terem sido considerados curados, já que foi neles que foram testadas as primeiras doses da vacina contra a lepra. A descoberta da vacina poderia ter surgido mais cedo, não fora a invasão de Creta durante a segunda guerra mundial, que interrompeu a investigação durante esse período.
Este romance centra-se no sofrimento de uma determinada família, cujos familiares foram atingidos por aquele flagelo. Mostra a atitude e o sentimento de perca das famílias que, ao verem os seus entes queridos serem deportados para aquele local, os consideravam como se tivessem morrido em vida, uma vez que nunca mais poderiam contactá-los. Mostra ainda a discriminação da sociedade para com os doentes ou seus familiares, tal o medo que tinham do contágio.
Relata como na ilha as pessoas se esforçavam por viver com dignidade, valorizando cada momento, tornando a vida o mais normal possível, mostrando que, mesmo no meio da tragédia, a vida continua, enquanto a dedicação, a competência e a generosidade de muitos aliviam o fardo dos outros. Revela também o medo do regresso, após a cura, pois, se havia gente em que a doença nunca estivera em evidência, havia outros em que a lepra deixara marcas profundas e não sabiam como iriam ser recebidos nas suas comunidades, quer pelos familiares quer pelos amigos, mesmo tendo o certificado da cura.
Enfim, para mim, é um livro fantástico, sincero, comovente e profundamente humano.

quarta-feira, 20 de outubro de 2010

Alunos dão a aula!


Ontem,  o professor  Carlos Duarte foi assistido por duas das suas alunas: Custódia e Albertina que partilharam com os "novatos" algumas experiências sobre como se pode utilizar a fotografia e o computador para melhorar o desempenho de ambas as máquinas
Sempre muito apoiadas pelo professor  que, desta forma, se baldou a dar uma aula, as alunas esperam tirar dividendos futuros, já que as "notas" no Natal vão ter em conta esta prestação!
E assim se partilham saberes nas aulas do professor Carlos Duarte.

terça-feira, 19 de outubro de 2010

GALA DA FUNDAÇÃO PRIOR SARDO


CENTRO CULTURAL DE ÍLHAVO: 29 de Outubro, às 22 horas

A Gala da Fundação Prior Sardo, que se realiza na sexta-feira, 29 de Outubro, no Centro Cultural de Ílhavo, às 22 horas, é uma iniciativa que visa promover as diversas actividades que se desenvolvem nesta instituição. Através de prémios, procura também galardoar individualidades e instituições que se têm vindo a notabilizar. Pela vasta abrangência, será, sem dúvida, uma festa de todo o Município.
Entrada gratuita. Bilhetes disponíveis no CCI, a partir do dia 26.

domingo, 17 de outubro de 2010

Festa Cultural na Gafanha da Encarnação

Orfeão da Misericórdia de Ílhavo

Alunos da Universidade Sénior não faltaram

No passado dia 15, o Orfeão da Santa Casa da Misericórdia, no qual participam os nossos colegas da US, Maria Helena Ré, Capote e Laurinda Simões Silva, actuou no salão Culutal da Gafanha da Encarnação, acompanhado pelo Coral de Mira e  Orfeão do Porto. Este espectáculo estava integrado no programa Marés de Música, organizado pela Câmara Municipal de Ilhavo, tendo proporcionado uma agradável noite cultural e de convívio.

Foto de Albertina Vaz

quinta-feira, 14 de outubro de 2010

“Um desafio com 2500 anos”

Interessante foi o diálogo
No passado dia 12 de Outubro decorreu na aula de Fotog/Comunicação, com a presença de 19 alunos, a 2.ª palestra deste ano lectivo, desta vez com a presença do professor de história, António Pinho, que apresentou, de uma forma simples e objectiva, os conceitos de cidadania desde os anos 400 a.C. até aos nossos dias.
Começando por Péricles que afirmou: “Quem não se informa dos assuntos públicos e não participa neles, não é um despreocupado, é um parvo”, passando pelos séculos seguintes, onde incluiu as monarquias Europeias, a Revolução Francesa, a independência dos EUA, as Grandes Guerras Mundiais, e o Séc.XX, tendo sempre em mente que as grandes teorias sobre a participação dos cidadãos na vida dos países de há 2500 anos não divergem tanto assim dos nossos dias de hoje.
Interessante foi o diálogo entre alunos e o orador que fez deste encontro de ideias mais uma aula de Comunicação a “registar”.

Foto de Graça Bártolo

sábado, 9 de outubro de 2010

GAFANHA?

Origens do vocábulo Gafanha

Fernando Martins

Ao longo da minha vida abordei vezes sem conta a questão da origem do vocábulo Gafanha. Outros o fizeram do mesmo modo. Todos na ânsia de descobrir qual a sua verdadeira fonte. Uns ficam convencidos duma razão e outros tantos discordam dela. Não vale a pena voltar ao assunto em pormenor, porque estaria a malhar em ferro frio. Aqui deixo, contudo, uma síntese, só para dizer que talvez valha a pena alertar os nossos concidadãos para a decifração do enigma, como passatempo interessante. Só isso.
Por norma descartamos a ideia dos gafos (leprosos), muito embora eles existissem na região de Vagos e Mira. Ainda há poucos anos foram detectados alguns casos. O Hospital Rovisco Pais não foi instalado na Tocha por acaso.
A gadanha, que a MG refere, até estaria em sintonia com o linguajar dos primeiros gafanhões, habituados que estavam a trocar as consoantes. Ainda hoje há quem o faça.
Gafar como imposto e vasilha para transportar sal podia, muito bem, estar na origem da palavra Gafanha. E sal sempre por aqui houve, desde tempos imemoriais. Pinho Leal, no seu dicionário “Portugal antigo e Moderno”, diz, em 1874, que Gafanha podia significar o «lugar onde se paga o gafar» ou «ao qual não se pode ir sem pagar o gafar».



Resumo elaborado por João Gonçalves Gaspar


A hipótese de terra gafada, com as suas gretas que as areias, cobertas de lamas, mostravam quando o sol batia, fica à mercê da nossa imaginação.
A gafanha, mulher gafada, que de Aveiro para aqui teria sido desterrada, por ter morfeia, sendo por isso desprezada, também não me repugna.
Gafanha, mato lá para os lados de Sangalhos, há muitas décadas, não deixa de ser um motivo para, tipo charada, nos entretermos.
O gafanho ou gafanhão (saltão), gafanhoto, não me parece lógico. Por que razão nos haviam de ligar àquele insecto? Nem por aqui havia verdura para seu alimento…
Gafanho, nome de tojo, planta rasteira, será mais um caminho para seguir, tal como gatanho (tojo-gatão), sem perder muito tempo.
Gafanha de Galafanha, proveniente esta de Gala (terra alagada) mais Fânia (junco), terá a sua vertente etimológica, ao jeito de quem anda a escolher palavras para chegar à Gafanha de hoje.
Gafano seria, portanto, o homem destas terras, que estava gafado (agarrado, submetido) pelas doenças, pagando a passagem do esteiro. Gafânia ou Gafanha seria portanto a terra dos Gafanos.
Posto isto, é justo afirmar que andei no encalço de alguns estudiosos: Padre Rezende (MG), Joaquim da Silveira (MG), José Leite de Vasconcelos (EP), Gonçalves Viana (EP). João Gonçalves Gaspar (BCGN), Manuel Maria Carlos (JT), Pinho Leal e pesquisas próprias em dicionários e outras leituras avulsas, sem nunca ter encontrado, garantidamente, a origem da palavra Gafanha.

sexta-feira, 8 de outubro de 2010

UMA RISADA TOTAL





Comunicando Rindo


No passado dia 7 a aula de Fotografia./Comunicação contou com a presença da Dr.ª Mónica Arvins, Psicóloga Clínica e Terapeuta do Riso, que nos veio falar da forma como o “rir” pode melhorar a nossa vida.
E aprendemos muita coisa!
Ficámos a saber que a risoterapia se constitui como uma massagem interna a todos os órgãos do corpo. Assim, como o nosso cérebro não consegue distinguir o riso verdadeiro do falso, sendo estimulado pode provocar o riso em sessões especificas destinadas a olharmos a vida de uma forma positiva e construtiva.
E ficámos a saber que rir com o “Ah! Ah! Ah!” estimula as supra-renais e tem a ver com a fertilidade, rir com o “Eh! Eh! Eh!” auxilia as más digestões e cura a ansiedade e as depressões, rir com o “Ih! ih! Ih!” trabalha o pescoço, o coração, a tiróide e o hipotálamo, responsável pelas mudanças bruscas de humor, rir com o “Oh! Oh! Oh!” aumenta a nossa estrutura óssea e enche a cavidade torácica, rir com o Uh! Uh! Uh! trabalha os pulmões responsáveis pela tristeza.
Depois foram os exercícios concretos e uma risada total como podem verificar pelas fotos…
A comunicação estabeleceu-se entre os 16 alunos e o professor pelo que foi muito útil uma vez mais estarmos juntos e adquirirmos conhecimentos tão úteis e agradáveis e que nos trazem uma “mais-valia” para o n/ comportamento social.

Albertina Vaz
(texto/fotos)

domingo, 3 de outubro de 2010

Nova imagem da Universidade Sénior

A Universidade Sénior - Fundação Prior Sardo conta, desde a passada Sexta-feira, com o novo logótipo. Com esta nova imagem procura-se dar um rosto próprio e contemporâneo a este projecto da Fundação Prior Sardo.

Razões para um logótipo
Qual a razão para a criação de um logótipo? Uma entidade moderna necessita de uma imagem, de um rosto e de um símbolo que a identifique. Um logótipo é uma assinatura institucional, a representação gráfica da marca, por isso deverá aparecer sempre que a instituição seja mencionada. Como toda assinatura, o logótipo necessita de seguir um padrão visual que o torna reconhecido sempre que apresentado. O logótipo deverá ser o rosto visível do nosso orgulho pela Universidade Sénior.

Porquê este logótipo?
Como todas as entidades, a Universidade Sénior é formada por pessoas e destina-se às pessoas, esta é a máxima subjacente à imagem desta organização. Uma imagem corporativa tem que cumprir alguns requisitos essenciais de uma organização moderna, sendo o principal a mensagem. A cor, o formato e a legibilidade estão sempre presentes, mas com uma ligação umbilical à mensagem a transmitir. A base do logótipo é o da Fundação Prior Sardo, que apresenta o que norteia a instituição, significando a junção num abraço fraterno das três iniciais da instituição. A informação da valência circunda a da instituição como sinal de acolhimento do seu ideal, missão e valores

A elaboração deste logótipo contou com o apoio da Publidecal.