segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

Dançando com a diferença


Passeando informalmente


No dia 28 deste mês o grupo “Dançando com a diferença” apresentou no Teatro Aveirense um espectáculo de impressionante qualidade que não conseguiu deixar ninguém indiferente.
Trata-se, como pude constatar, dum grupo de bailarinos que fazem parte da Associação dos Amigos da Arte Inclusiva – Dançando com a Diferença, cujo Director Artístico é o Prof. Henrique Amoedo. Este grupo nasceu no Funchal e o seu trabalho é já conhecido no Continente e em muitos países europeus.
Após o espectáculo não pude deixar de pensar em como somos pequenos quando nos queixamos da pele enrugada, dos anos que vão passando, das doenças que nos afectam dos nossos pequenos problemas do dia-a-dia e temos ao nosso lado jovens que sabem que a “sua limitação é grande mas as suas possibilidades são muito maiores”.

domingo, 30 de janeiro de 2011

Os Janeirantes de Ílhavo




Tudo começou em 2002…

 Talvez “cansados” do tradicional peditório, talvez esperançados de que o cantar nocturno sensibilizasse os corações para um maior apoio à festa do Senhor Jesus dos Navegantes… atirou-se este pequeno grupo (João Oliveira, Ascensão Gonçalves, Emílio, Clotilde, Lídia Teiga, Teresa Teixeira, Nilce, Zaira Bairrada, Rosinha Ribeiro e Judite Lopes) à aventura de cantar as Janeiras, calcorreando as ruas desta nossa Vila que agora é Cidade… apenas com uma viola, que, nas mãos do digníssimo Juiz da Festa João Oliveira, servia de apoio às vozes que, pela primeira vez, saíram pelas ruas no já longínquo Janeiro de 2002.

quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

Alunos da US visitam a Biblioteca Municipal de Ílhavo

Visita à Biblioteca de Ílhavo


Os alunos de Comunicação/Fotografia, acompanhados pelo professor, estiveram de visita às instalações da Biblioteca Municipal de Ílhavo. Ali foram recebidos por uma Técnica da Biblioteca na Sala Polivalente, onde foi descrita um pouco da história do edifício desde dos finais do séc. XVII, altura da construção, até aos nossos dias.
Inaugurada em Setembro de 2005, a Biblioteca é já um marco no desenvolvimento da leitura desde os mais novos até aos adultos que todos os dias acorrem ao seu vasto espólio para consultas diversas.
Após a visita às diversas dependências da Biblioteca, visitou-se a Capela da Nª. Srª. das Neves, terminando a visita com a já tradicional fotografia de todos.
E como já é da “praxe”,  seguiu-se o almoço, desta vez no Restaurante Bela Ria da Gafanha d’Aquém, onde o cozinheiro Jorge apresentou, pela 1.ª vez, uma nova ementa: Feijão e bacalhau assado no forno que... estava delicioso!

segunda-feira, 24 de janeiro de 2011

convívio de aniversários


Para todos os professores e alunos da Universidade Sénior, aqui fica o convite para mais um momento de convivo e alegria, para mais tarde recordar

sexta-feira, 21 de janeiro de 2011

Alimentação Saudável – I

Luciana Cipriano

A qualidade de vida também passa pela alimentação e o exemplo na US é a qualidade das ementas que as diversas turmas têm mostrado neste Blog,  havendo já comentários de que estará para breve uma Confraria Gastronómica?! Mas para os mais cépticos no que respeita à gastronomia nacional esperem pela inauguração da Cozinha e o começo de aulas de culinária!
Presentes na aula da passada, 5ª. feira, 16 alunos, além da Directora Cândida Silva e do professor Carlos Duarte. A oradora foi a Nutricionista Luciana Cipriano, com o curso da Universidade do Porto, consultora de várias escolas, infantários e Autarquias, além do ginásio Aveirense Knockout e do consultório em Aveiro.
A história da nutrição em Portugal e a evolução científica na alimentação foram temas do agrado geral, em especial com a apresentação da “roda dos alimentos” e do lema “Coma bem, viva melhor”. E o assunto despertou tal entusiasmo que ao fim de uma hora nem metade da apresentação tinha sido feita, sendo pedida nova aula sobre o tema o que foi aceite para uma próxima oportunidade da convidada que, no final, agradeceu o entusiasmo de todos, prometendo voltar se o aluno Sarabando trouxer o «Arroz Doce à Sarabando», cuja receita teve aprovação da especialista em alimentação saudável.

Carlos Duarte

quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

Gafanha da Nazaré e a História da Construção Naval!

Manuel Serra 

Quando estava previsto que a aula de Comunicação, com a presença de 15 alunos, da Directora da US e do Presidente da Junta de Freguesia da Gafanha da Nazaré, Manuel Serra, seria para falar da actual cidade, eis que o orador de uma forma admirável esteve durante um hora a falar do desenvolvimento da cidade no âmbito da construção naval.
Para quem conhece Manuel Serra nada de anormal aconteceu, já que a paixão pela construção naval e pelos Estaleiros de S. Jacinto, onde trabalhou cerca de 40 anos, desde praticante de desenho até administrador, é tema que nunca se cansa se falar, não esquecendo que na turma está o Sarabando que também viveu esses gloriosos tempos da construção de navios e das obras da Barra e, se os deixássemos, ainda lá estavam hoje a contar histórias………
Foi uma autêntica aula de história a qual deve ser guardada por quem de direito, pois como já alguém disse: “um povo sem memória é um povo sem história.”
O orador começou por descrever o que eram os estaleiros navais nos anos 30, até aos 60, altura do grande crescimento da região, seja na construção naval, nas empresas de pesca e no comércio e indústria que floresceu na região, lembrando um grande politico da altura, Francisco Vale Guimarães, grande defensor da região que afirmou que o Distrito de Aveiro podia vir a ser uma grande região, pois tinha tudo para isso: A indústria naval e o mar, na Gafanha da Nazaré, a Norte os lacticínios, em Águeda, a industria e a Sul agricultura/ vinho.
Manuel Serra, após ter mencionado o nome de alguns industriais de relevo que viveram e engrandeceram a Gafanha da Nazaré, terminou lamentando que os sucessivos governos após o 25 de Abril tenham, por várias razões, extinguido toda a indústria ligada ao mar lembrando que, curiosamente, se ouve hoje de novo falar que “devíamos estar virados para o mar, pois, sempre que assim fizemos, fomos uma país de progresso”!
Desafio: Amigo Manuel Serra, vamos começar a escrever a História da Construção Naval na Gafanha da Nazaré? A Universidade Sénior está ao dispor!

Carlos Duarte

Tudo pode acontecer numa aula de Literatura Lúdica

Miguel Torga

Na aula de Literatura Lúdica, hoje falou-se de Miguel Torga.
Já se tinham lido alguns textos deste autor e os alunos tinham levado o desafio de interpretarem um dos seus poemas alusivos ao Natal e de descobrirem a sua simbologia.
Era um trabalho de casa com alguma dificuldade, que exigia pesquisa e também poder de análise.
Fora da aula, a Professora espicaçava os alunos, motivando-os à participação, convencida, no entanto, de que as múltiplas actividades em que todos andam envolvidos não lhes deixaria tempo para se preocuparem com tal assunto.
E então, hoje a aula aconteceu...
As participações atingiram os cem por cento, para espanto da responsável da disciplina.
E que participações!
Algumas alunas fizeram um trabalho de pesquisa esplêndido, criativo, onde não faltou a referência ao sentimento telúrico de Torga, à sua ambiguidade religiosa, ao humanismo, etc, etc, etc.
Os alunos apresentaram uma interpretação mais pessoal, menos trabalhosa, claro — porque... o pronome “eu” do verbo ” trabalhar” usa-se mais no feminino — , mas nem por isso menos interessante, com alguma picardia política e não só.
E vejam lá que um deles até declarou que a poesia, e estou a citar, devia vir sempre acompanhada de “ manual de instruções” para se poder compreender!
Porém, o momento mais emocionante da aula e que me levou a contá-lo no blog, surgiu quando, uma das alunas, depois de ter ouvido as interpretações dos colegas, declarou que não tinha feito nada em casa, mas que facilmente ali dava a sua opinião. E eis senão quando desatou a falar sobre um “Menino Jesus” que...não era afinal o do poema em análise, mas de um outro que, constando embora da página impressa, não tinha a ver com... esta aula!
Pois é, e entre risos e propostas de viagens a S. Leonardo de Galafura, assim terminou mais esta hora Literatura Lúdica onde, qualquer interpretação mais...bizarra é sempre possível!

MH

terça-feira, 18 de janeiro de 2011

Um cenário diferente



A aula de teatro da passada sexta-feira teve um cenário diferente! Por proposta da aluna Dores, todo o espectáculo se desenrolaria num outro espaço, a sua casa.
A temática infantil e a narrativa dramatizada preenchiam o cartaz.
Artistas, convidados e público em geral ocuparam os seus lugares, aguardando as três pancadinhas de Molière que anunciariam a abertura de cena.
Houve quem chegasse mais cedo para colaborar na preparação dos adereços, o fatiar das frutas; quem seleccionasse as tisanas destinadas ao aclarar da voz, de origem alentejana e duriense; e até quem chegasse atrasado, e tivesse direito a ovação especial e até ao melhor lugar, como acontece em qualquer plateia comprometida politicamente.
Como é de bom tom, o Mestre, responsável pela selecção dos textos e respectivo ensaio, foi o último a chegar.
Mas como dizia, o cenário hoje foi diferente! Emoldurado pela sala de jantar da aluna Dores, abrilhantado pelas cores da sua simpatia e marido, o elemento mais decorativo, que constituía o adorno principal e que servira de pretexto a tal espectáculo, era um luminoso tacho atestado de “rancho à transmontana” que reluzia com a incidência das luzes colocadas estrategicamente nos olhares gulosos e esfaimados dos artistas e demais espectadores.
Não demorou muito que o referido tacho fosse assaltado, apalpado, esventrado e finalmente ovacionado. O assalto aos tachos processa-se sempre da mesma forma desinteressada! A importância deste fora demais! Preenchera completamente as expectativas de quem tinha apostado nele como “ o melhor”. Mas houve quem confessasse que estivesse bom ou nem por isso, para ela tinha sido óptimo, uma vez que era o único! Quem se atrever que interprete!!!
Mas o espectáculo continuou.
O segundo acto foi preenchido então por histórias de vida, declamadas na primeira pessoa, com sotaque alentejano e não só, muitas delas de autores anónimos que provocaram risos, sorrisos e até uma ou outra lagrimita de comoção.
Finalmente, o Mestre encantou com o encanto dos “Bichos” de Miguel Torga.
Não sei se houve mais, pois tive que me ausentar.
Como crítico devidamente credenciado, gostaria de classificar de muito agradável mais este salutar espectáculo. Estão todos de parabéns, sobretudo a encenadora Dores e respectivo marido pelo bom momento que proporcionaram.

MH

quinta-feira, 13 de janeiro de 2011

Rotários de Ilhavo estiveram na Universidade Sénior

Jorge Capote

"Dar de si antes de pensar em si"

Jorge Capote, Presidente do Rotary Clube de Ilhavo, e os  Companheiros João Resende, João Bela e Hénio Semedo estiveram na aula de Comunicação/Fotografia,  onde falaram do movimento Rotário, tendo no final respondido a questões colocadas polos alunos.
Após descrever como surgiu o Rotary, Jorge Capote historiou a actividade do Club em Ilhavo, desde a criação de Bolsas de Estudo a estudantes carenciados (já atingiram os 50 mil euros) até Bolsas de Estudo participadas com a Fundação Rotária e entidades particulares, passando pela Bolsa de material ortopédico para a Santa Casa da Misericordia, o qual é distribuido por familias carenciadas da valência do Apoio Domiciliário, que a instituição mantem diariamente. Falou ainda  do apoio à Obra da Criança que, em 2010, atingiu a verba de 15 mil euros, a partir da iniciativa da Rota do Bacalhau em BTT, que serviu para o aquecimento e reconstrução de várias casas, da colocação de painéis de energia solar e da entrega de diverso mobiliário e equipamento informático.
E a "conversa" terminou com o Companheiro João Resende a afirmar que Rotary é um Clube de causas abrangentes, lembrando que o lema de Rotary é "Dar de si antes de pensar em si".
Além dos 13 alunos, também esteve presente a Directora da US,  Cândida Silva. No final foi oferecida ao Presidente do Rotary de Ilhavo uma placa de porcelana.

Carlos Duarte

Gafanha da Nazaré: Para a história do Cortejo dos Reis

Mulher da seca: década de 40


Pouco se sabe das festas de Natal e Reis, que hoje suscitam tantas vivências entre nós. Curiosamente, ou talvez não, o Padre Resende nada diz sobre o Cortejo dos Reis. Mas a tradição garante que estes cortejos fazem parte da nossa maneira de viver esta quadra tão significativa.
Recorrendo ao testemunho dos mais velhos, vamos à cata do passado, com estórias que passam de pais para filhos. Até nós.
Diz-se então que na altura desta festa o povo costumava levar as suas ofertas ao Menino à então capela da Chave. Dos avós de Alexandrina Cordeiro, a primeira batizada na nossa paróquia, saíam uma mesa e cadeiras para à porta do templo compor o cenário para a representação de um auto de Natal ou dos Reis. Era costume de Ílhavo, como refere António Capão em estudo publicado na revista “Aveiro e o seu Distrito”, números 2 e 3, sobre “As Janeiras, as Pastoras e os Reis”. Nesse trabalho afirma, sem precisar datas, que «de cortejos de oferendas para a igreja ou capela, ouve-se falar pela primeira vez em Ílhavo, que parece ter primado com essas festas. Mas esse ritmo abrandou, Ílhavo deixou de ter os seus Reis, e em contrapartida essa zona sob a sua influência passou a organizá-los».
Como a Gafanha estava aqui, paredes meias com Ílhavo, é de presumir que houvesse festas que estiveram na matriz do nosso Cortejo dos Reis.

Um orgulhoso português!

José Mourinho


Não sou geralmente uma assídua espectadora do que se passa no desporto, porém, quando o nome de Portugal ou de algum português se encontra envolvido, presto atenção e gosto de conhecer os resultados. Tenho que confessar também que as notícias que rodeiam o futebol, os seus dirigentes e alguns jogadores nem sempre transmitem comportamentos que deviam servir de exemplos às populações mais jovens que se deixam influenciar e os elegem como heróis.
Por isso, aqui estou hoje, a “dar a mão à palmatória”!
Esta semana fomos confrontados com a notícia da atribuição de vários prémios pela FIFA.
Um dos nomeados era o português José Mourinho, que ganhou o prémio de melhor treinador do mundo de 2010.
José Mourinho tem desenvolvido a sua actividade em vários países da Europa, dominando certamente as respectivas línguas, nomeadamente o inglês.
Pois, perante uma assembleia mundial que seguia através das televisões o espectáculo, José Mourinho agradeceu na sua língua natal, declarando-se “um orgulhoso português”.
Daqui felicito o Mourinho e agradeço esse orgulho em usar a língua portuguesa, ao contrário do que alguns políticos, com responsabilidades acrescidas na dignificação do nosso país, por vezes têm feito.

Maria Helena Malaquias

terça-feira, 11 de janeiro de 2011

Alunos da US visitam a fábrica da Vista Alegre

Alunos da US na Vista Alegre


De visita às instalações fabris da Vista Alegre estiveram os alunos das turmas de Literatura Lúdica e de Comunicação/Fotografia. Foram 20 os participantes nesta viagem pela história da porcelana em Portugal, desde 4 de Junho de 1824 à 6.ª maior fábrica de porcelana do planeta onde, além da Capela, em fase de restauração, também puderam ver o rico espólio do Museu que é o maior de porcelana do mundo.
Na unidade fabril observaram as secções de controlo de qualidade, bisquit, os fornos e a pintura. Segundo o guia da fábrica, são fabricadas na V.A., por 700 trabalhadores, 50 mil peças/dia que vão para os mais diversos destinos, desde  casas reais da Europa e Ásia, passando pelas personalidades mais ricas do mundo, até às grandes empresas de distribuição com é o caso da Ikea.
No final da visita foram oferecidas aos participantes peças com a marca da Vista Alegre.

segunda-feira, 10 de janeiro de 2011

Ano Novo em Força

Os tertulianos

Almoço – caldeirada de enguias
Fátima Martinho – a artista da cozinha

Até houve quem servisse os pratos!

De fazer inveja…

Dando alento ao estômago

Um convidado e a poesia



PRIMEIRA TERTÚLIA DE LITERATURA LÚDICA

Este ano começou em força nas aulas de Literatura Lúdica. E porque no ano passado já não foi possível um encontro entre todos, foi propósito dos alunos e da sua professora, Dr.ª Maria Helena Malaquias, que, este ano se iniciasse com uma Tertúlia Literária, necessariamente antecedida de almoço já que os espíritos funcionam sempre melhor de “barriga composta”.
Generosamente a ementa foi, desta vez, definida pela Fátima Martinho que nos quis presentear com os seus excelentes dotes de cozinheira que aplicou numa regionalíssima caldeirada de enguias. Claro que a nossa professora disponibilizou grande parte dos ingredientes e colaborou na elaboração do repasto que tão excelentemente deliciou todos os que, para além de participarem numa disciplina na US Prior Sardo, criaram entre si laços de amizade e partilha que, esses sim, vão perdurar por toda a nossa vida.
Quem não podia deixar de estar presente, como nosso convidado especial, foi o Prof.º Carlos Duarte que não perde nunca um bom convívio, seja ele acompanhado ou não de almoçarada. Neste, houve almoço. E que almoço!
O repasto foi a reunião de vários saberes. Começámos por fazer uma análise da importância da culinária portuguesa na obra de alguns escritores, nomeadamente Eça de Queirós, aquando da sua passagem por terras da Costa Nova.

quinta-feira, 6 de janeiro de 2011

O que é a Filatelia? Assunto tratado na aula de Comunicação e Fotografia

Manuel João Matias na US

Hoje, dia 6,  esteve na aula de Comunicação/Fotografia o Prof.Catedrático da Universidade de Aveiro e Filatelista, Manuel João Matias, que veio falar do coleccionismo de selos.
O que é a Filatelia, a história do Correio em Portugal, a Filatelia e o coleccionismo, as classes filatélicas, a compra e as trocas e o material filatélico foram assuntos tratados por este coleccionador de selos que recentemente conquistou a medalha de prata dourada a nível mundial,  com a colecção Faina Maior/Cod Fishing.
Na descrição da história dos selos em Portugal,  foi um desenrolar de acontecimentos desde D. Manuel I em 1520 com a criação do serviço dos  correios e a nomeação do Correio-Mor, passando por 1853, ano em que são emitidos os primeiros selos portugueses com a efígie de D. Maria II, até aos nossos dias.
Os postais ilustrados, os envelopes com selos e a marcofilia (colecção de carimbos) foram assuntos tratados com entusiasmo e conhecimento de quem faz deste passatempo também uma forma de descobrir o país e o mundo.

Lembrança para a história de cada um!



No final da palestra sobre filatelia, que decorreu na aula de Comunicação/Fotografia, foi entregue pelo professor Carlos Duarte, ao orador,  uma placa de porcelana,  comemorativa da sua presença na turma da Universidade Sénior, gesto que irá repetir-se aos próximos convidados da turma.
iTambém todos os alunos foram presenteados com esta oferta,  de autoria da empresa ilhavense, "Publidecal"

terça-feira, 4 de janeiro de 2011

Reabertura da US foi gratificante

Farol da Barra


Retomei ontem, segunda-feira, a minha colaboração na Universidade Sénior da Fundação Prior Sardo. O grupo que animo, como posso e sei, manteve-se firme na participação, com a abordagem habitual de alguns temas. Não registei desânimo nem falta de interesse pelos assuntos abordados na abertura do segundo período. Foi gratificante.
Por tudo isso, julgo que é de louvar o gosto manifestado pelos participantes no encontro. Digo participantes, porque me recuso aceitar a normal classificação de alunos, já que todos ensinam e aprendem, respeitando o princípio da troca de saberes.
Ontem, para além da abordagem dos chamados Casos da Semana, vieram à baila temas como a homenagem que é devida aos professores de qualquer grau de ensino, cabendo no mesmo espaço de tempo a evocação de professores que nos marcaram. E com que satisfação recordámos professores dedicados, mestres que forjaram carateres e inspiraram gostos pelo saber, enquanto nos educaram para a vida! Foi, sem dúvida, um momento muito bonito.
Noutra hora, trocámos impressões sobre o Farol da Barra de Aveiro, desde o reconhecimento da sua necessidade pelos governantes locais, até à sua inauguração, que ocorreu em 1893, passando pelas diversas fases do projeto e pela influência do grande parlamentar José Estêvão, para que a obra se realizasse.

FM

NOTA: Com Acordo Ortográfico