200 anos de máquinas fotográficas

O estudo das ciências, como de outras áreas do saber, é sempre uma tarefa fascinante. O que hoje cabe num bolso, nos primórdios só cabia num carro de cavalos. Olhando para as duas máquinas fotográficas, a de cima e a de baixo, pode imaginar-se como o tempo e os homens são capazes de simplificar tudo e todos. 

Viver e Partilhar

Esta fotografia, feita no Centro Português de Fotografia, no Porto, com os alunos da Universidade Sénior da Fundação Prior Sardo, vale mais do que "mil palavras". É por isto que eu gosto de Viver e Partilhar! Por favor não estraguem esta felicidade! Carlos Duarte

Alunos da US em visita cultural à cidade do Porto

O grupo

Lendo poesia

Pelas ruas da invicta

Conforme planeado para o mês de Maio, decorreu hoje,  dia 26, a visita da turma de Comunicação e Fotografia ao Centro Português de Fotografia na cidade do Porto, tendo-se juntado alguns alunos da turma de Inglês, por falta da professora  da disciplina que estava num congresso na cidade invicta.

Após cerca de uma hora de comboio, os alunos visitaram o Centro Português de Fotografia, tendo apreciado uma exposição de fotos feitas num bairro degradado do Porto e de imagens de detidas do século XVIII, que cumpriram penas na antiga Cadeia da Relação, hoje transformada em Museu de Fotografia.

Uma exposição de máquinas fotográficas antigas despertou o interesse de todos os visitantes, nomeadamente as máquinas de espionagem até às grandes máquinas, que tinham de ser transportadas em carros puxados por cavalos. A monumentalidade do edifício também foi apreciado, assim como a sua recuperação, obra digna de relevo.

O Jardim da Cordoaria, criado em 1865, foi o espaço a seguir visitado com interesse manifestado pelas estátuas ali existentes.

Como não podia deixar de acontecer, seguiu-se a "romagem" à Messe dos Oficiais na Batalha, onde os alunos saborearam peixe-espada preto grelhado. Antes do regresso, foi a visita à 8.ª Edição da Feira do Livro na Av. dos Aliados, onde o aluno Sarabando, numa das suas espectaculares "inspirações", recitou alguns poemas, rodeado não só dos colegas como também de muitos visitantes da Feira. E para surpresa nossa, quando o comboio já estava prestes a "arrancar", eis que surge a professora Vera que, como se calcula, foi recebida em apoteose.

É assim que o espírito da amizade se fortalece, aliado ao prazer do conhecimento!

OBRIGADO, PROFESSOR CARLOS DUARTE

Carlos Duarte

UM MESTRE NA ARTE E NA VIDA 

E dizermos nós que um dia nos atreveríamos a divulgar as nossas fotos expondo-as publicamente aos olhos de quem por lá passar! 

Esta mostra dos nossos trabalhos não teria sido possível sem o empenho, a dedicação, o profissionalismo e a partilha de saberes que caracterizam o Professor Carlos Duarte. 

Sem o seu olhar clínico e severamente critico face aos trabalhos que fomos desenvolvendo ao longo do ano, nunca teríamos concretizado um sonho que era mais dele do que nosso. Mas que abraçámos com um misto de novidade e experiência diferente 

E é por isso que nesta hora não posso deixar passar em branco a forma como nos aliou ao lançamento dum livro que compila algumas das suas boas fotografias. Não digo premeditadamente as melhores porque sei que o click da sua máquina não vai parar e poderá sempre surpreender-nos com a melhor das melhores. Um livro que vai servir para uma vez mais ajudar a Obra da Criança, cuja causa abraçou desde sempre. 

Torna-se neste momento urgente divulgar que o Professor Carlos Duarte conseguiu muito mais do que pôr algumas pessoas a fazer fotografias. Fez despertar potencialidades que nem sabíamos que possuíamos e conseguiu formar um grupo com pessoas que mal se conheciam. 

As suas aulas são muito mais do que partilha de conhecimentos, elas são um potencial cada dia renovado e sempre em permanente descoberta. Das visitas guiadas, aos convidados que escutámos com apreço, aos almoços que foram muito mais que confraternizações gastronómicas, o contributo do Professor Carlos Duarte a esta Universidade é de uma enorme riqueza que neste momento temos o dever de salientar. 

Amiudadamente somos surpreendidos com a divulgação do seu trabalho quer no Blog quer nos meios de comunicação social, o que permite à US uma visibilidade que muitos artigos de opinião estariam longe de conseguir. 

É por isso que lhe quero dizer que nos continue a ajudar a ver com os nossos olhos as coisas que passam por nós sem as vermos e que nos habituou a descobrir em cada recanto escondido. Queremos que continue a orgulhar-se quando descobre numa foto dos seus alunos um olhar que é seu e quis partilhar connosco. 

Obrigado, Professor Carlos Duarte. Sem o senhor, esta Universidade Sénior nunca seria a mesma.

Albertina Vaz

Fotografias de alunos da US no Centro Cultural da Gafanha da Nazaré até 11 de junho

Alunos com professor Carlos Duarte

Diretora com alunos

Carlos Duarte com alunos

Foi inaugurada, ontem à noite, no Centro Cultural da Gafanha da Nazaré, mais uma exposição de fotografia dos alunos da Universidade Sénior (US) da Fundação Prior Sardo (FPS), da área de "Fotografia e Comunicação", lecionada pelo professor Carlos Duarte.

Hugo Coelho, presidente da Fundação e Reitor da US, afirmou, na abertura da mostra, que as fotografias expostas «representam mais do que o clique da máquina», pois está bem patente em todas «a sensibilidade de cada aluno». Os trabalhos exibem a capacidade «de partilha e de conhecimentos do professor», mas também significam a ação da FPS, que «dinamiza projetos» em prol da comunidade.

Hugo Coelho sublinhou o esforço diário dos dirigentes e funcionários da Fundação, bem como o «voluntariado que desenvolvem». Porém, reconheceu que «nem sempre é fácil conciliar o acompanhamento a todas as valências» da instituição.

Entretanto, salientou o apoio recebido da Câmara de Ílhavo, da Junta de Freguesia da Gafanha da Nazaré e da Paróquia, «que está sempre a nosso lado».

Ler mais »

Apoio à Rota do Bacalhau/Obra da Criança

Fotografia e Solidariedade de Mãos Dadas! 

No seguimento de duas exposições de fotografia realizadas por Carlos Duarte (fotojornalista na região de Aveiro desde 1979) e das quais a receita reverteu para o Rotary Club de Ílhavo/Obra da Criança, de novo este amigo do clube rotário ilhavense, desde a sua fundação, volta a apoiar a Obra da Criança, com a oferta do seu novo livro de fotografia de nome “Margens da Ria”, que irá ser apresentado no próximo dia 19, às 21 horas, no Centro Cultural da Gafanha da Nazaré, aquando da inauguração da exposição de fotografia dos alunos da US da Fundação Prior Sardo, da qual Carlos Duarte é docente.

Com o custo de 10 Euros por exemplar, o autor oferece 50 livros para serem vendidos durante o almoço da Rota do Bacalhau (dia 29), sendo a receita total entregue à organização da prova.

Cegonhas na A25

Fotos obtidas por Amorosa Oliveira, da Coutada, Ílhavo, aluna de Fotografia da Universidade Sénior da Fundação Prior Sardo e professora de dança. Ontem, na entrada da A25 às 10.30 Horas

Cegonhas na A25, um espetáculo para os amantes das aves, da fotografia e para os que passam, em geral, atentos todos à diversidade da paisagem e à beleza dos seres vivos. Tristes dos que passam sem ver nada!

Nota: Clicar nas imagens para ampliar

Alunos de Fotografia visitam a Costa Nova

Um bom ângulo Grupo sorridente Artistas em acção Integrado no programa de visitas para o corrente mês, 14 alunos de fotografia estiveram esta ontem de manhã  na Costa Nova, no cais sul, onde puderam dar largas à sua criatividade na procura dos melhores ângulos ou dos melhores motivos  numa manhã soalheira, para o registo mais adequado. Seguiu-se o habitual almoço (Caldeirada de Peixe) que, desta vez,  foi servido no restaurante Estibordo, sendo  opinião geral de que estava "divinal"! Ainda antes de os alunos irem para a aula de Dança, foi visitada a Capela da Costa Nova, onde os vitrais e azulejos mereceram a atenção de todos e os disparos das máquinas fotográficas. A próxima viagem será ao Centro Português de Fotografia na cidade do Porto, não esquecendo que no próximo dia 19 será inaugurada a Exposição de Fotografia dos alunos no Centro Cultural da Gafanha da Nazaré.

Blogger desativado durante uns tempos

Por problemas surgidos no Blogger e ainda não totalmente ultrapassados, não foi possível editar nos blogues ligados àquele servidor. Do facto apresentamos o nosso pedido de desculpas aos leitores habituais do Convida Saberes.

FM

Maria José Senos tem seguidores

Os desenhos das crianças – qual é a Prof,ª Helena Malaquias?

Dos bancos da US para o Infantário

Aproveitando o sol da Costa Nova

UMA RESPOSTA SOCIAL – O CASCI 

Quando o sol desperta nada como sair da US e conhecer as realidades que nos rodeiam, pelas quais passamos todos os dias e quase nem damos por elas. 

Foi o que fizeram, na passada 3ª feira, os alunos de Literatura Lúdica que, guiados pela Prof.ª Helena Malaquias, se deslocaram ao Centro de Infância e Reabilitação da Costa Nova. 

É certo que só os alunos de LL compareceram à chamada mas também é verdade que todos os alunos da US foram convidados a participar nesta viagem à descoberta dum património social de inegável valor para todos. 

Partilhando viaturas, que estamos em tempo de contenção de despesas, lá fomos em direcção à Costa Nova. O tempo agradável convidava a uma boa caminhada circundando as dunas e espreitando o mar. No entanto estávamos ali para conhecer por dentro uma Instituição que, desde há muito, tem vindo a prestar um serviço de elevada qualidade a todo o concelho e até mesmo aos concelhos limítrofes. 

O Centro de Infância e Reabilitação da Costa Novo é constituído por uma resposta social de apoio a crianças desde a creche, ao jardim de infância e por uma outra à deficiência, denominada CAO – Centro de Actividades Ocupacionais, neste momento a funcionar na denominada “Casa da Praia”, uma estrutura com um apetrechamento e actividades vocacionada para utentes com deficiências múltiplas que encontram neste espaço um lugar apetrechado com meios e técnicos que transformam as necessidades em sorrisos. 

Parabéns a todos os técnicos que tão abnegadamente desenvolvem o seu trabalho nesta Instituição e que conseguem estabelecer as pontes entre os utentes, os serviços e a sociedade. 

Fica a certeza de que a mentora desta ideia, Dr.ª Maria José Senos, tem seguidores que vão continuar uma obra que, aquando da sua constituição, surgiu como uma resposta adequada às carências que ainda hoje constituem problemas da nossa sociedade. 

Aos alunos da US sugiro que continuem a reflectir nas aulas de LL acerca da existência do CASCI, das suas dificuldades actuais e da urgência da sua existência. 

Albertina Vaz 

2011-05-11

Alunos almoçam na Universidade Sénior

COM SABORES SE CONSTROEM AMIZADES

Por mais estranho que vos possa parecer na passada 6.ª feira um grupo de alunos resolveu almoçar na US. Nem mais! 

Antecedendo a aula de teatro, dinamizadora de amizades e revelações, um grupo de alunos resolveu aproveitar a oportunidade e desfrutar de um convívio que é sempre salutar porque portador de uma partilha de saberes e de sabores que nesta fase da nossa vida nos permitem apreciar aquilo que todos temos de melhor. E de pior também, porque é a partilhar momentos como estes que a entreajuda e a solidariedade se sedimentam. 

O professor também foi convidado mas não pôde participar, com muita pena dele, claro, que não conseguiu apreciar a “Massada de Peixe” que fez parte do almoço. 

Também apareceram uns “penetras”, nos quais me incluo! Mas garanto que fui convidada e assim cá estou a dar noticia do que por lá se passou. 

Sob a batuta da excelente cozinheira Dores, que se prontificou uma vez mais e tão generosamente a confeccionar o almoço, lá estiveram todos sendo que a pretexto de um almoço aproveitaram este momento para conviver em franca amizade trocando ideias e arquitectando projectos. 

Claro que vão surgir mais iniciativas desta ou doutra natureza! Este grupo é sempre uma incógnita. Nunca se sabe do que são capazes!

Albertina Vaz

Alunos de Literatura Lúdica vão visitar o CASCI

Os alunos da disciplina de Literatura Lúdica irão visitar a dependência do CASCI, na Costa Nova, na próxima terça feira, dia 10 de Maio.

Pretende-se com esta visita, conhecer mais um aspecto desta Instituição que tem sido muito importante no apoio social e, simultâneamente, deixar-nos invadir pela sensação de sol, luz e mar, privilégio apenas de quem tem a felicidade de viver nesta bela região.

Convictos de que será um passeio bem interessante, convidamos todos os restantes alunos, professores e colaboradores da Universidade Sénior a acompanharem-nos.

O encontro será na US, pelas 10 horas. Seguir-se-á a visita ao CASCI.

Finalmente, almoçaremos numa das tasquinhas típicas, experimentando a gastronomia regional.

Vá, venham conviver connosco.

Exposição de Fotografia no Centro Cultural da Gafanha da Nazaré

Centro Cultural da Gafanha da Nazaré

De 19 de Maio a 11 de Junho, vai estar patente na galeria de exposições do Centro Cultural da Gafanha da Nazaré uma mostra de 32 fotografias feitas pelos alunos da turma de Fotografia da US da Fundação Prior Sardo. Uma exposição a não perder, até porque se trata de alunos que souberam aproveitar as orientações do professor Carlos Duarte, que os estimulou a procurar o ângulo certo para uma fotografia com arte.

As bateiras da Ria de Aveiro, em modelo

Marques da Silva com os seus modelos expostos da US 

(Clicar nas imagens para ampliar)

Ontem, de acordo com a programação estabelecida, teve lugar, na US da Fundação Prior Sardo, uma “conversa a dois” proferida por Ana Maria Lopes e António Marques da Silva, ambos especialistas conceituados nestes assuntos.

Distribuíram as tarefas, segundo as apetências, os saberes e as experiências, versando o tema As bateiras da Ria de Aveiro. Tiveram como suporte a apresentação de um powerpoint, bem como doze modelos de embarcações lagunares, construídas pelo Capitão Marques da Silva nestes últimos três anos, com base em levantamentos que fez, todas à mesma escala de 1/25, para destacar as grandezas relativas.

As perfeitíssimas miniaturas estiveram expostas numa sala ao lado durante a conversa com Ana Maria Lopes e Marques da Silva, tendo sido observadas com muito interesse pelos alunos da US, sempre ávidos de conhecer as raízes das nossas gentes.

Importa sublinhar que os trabalhos e estudos de Ana Maria Lopes e António Marques da Silva precisam mesmo de saltar os muros de um certo isolamento, tornando-se conhecidos do nosso povo.

É certo que a US tem dado uma ajuda ao nível daquilo que nos enforma, encontrando alunos muito sensíveis a esses estudos, mas urge, de facto, avançar para uma divulgação mais ampla, enriquecendo e tornando ainda mais próximo de cada um de nós o que Ana Maria Lopes e Marques da Silva, entre outros, nos têm oferecido.

Um episódio para partilhar

Ser Avô!

Já há uns tempos que não venho aqui conversar com os assíduos leitores deste blogue e caros alunos da US, sobre as experiências que a vida me proporciona, através das quais podemos sempre aprender alguma coisa ou simplesmente arranjar motivo de conversa.. 

Porém, hoje, não posso deixar passar este episódio sem o partilhar convosco.

Imaginem que há dias fui a Lisboa. O imenso Sol realçava ainda mais a luz da nossa bonita capital. A rua do Carmo enchia-se com o som de um fado da Amália e eu entrei na livraria do Jornal de Notícias para procurar um livro do recém  falecido historiador Magalhães Godinho.

Apercebi-me que logo a seguir a mim entrou um senhor, talvez na casa dos oitenta anos, que se dirigiu à funcionária, questionando-a se aceitavam anúncios para publicação no referido jornal. Perante a resposta afirmativa, o senhor confidenciou, e passo a citar,"sabe é que eu tenho um neto com 21 anos que não há maneira de arranjar namorada. Ele é bem bonito, assim, parecido comigo, está a ver? Trabalhador… mas quando chega a casa do trabalho, em vez de ir namorar, vai para o computador. Então eu queria pôr um anúncio para ver se arranjo uma rapariga jeitosa que queira namorar com ele. Acha que consigo?” “Pois, mas tem que ter o bilhete de identidade consigo”, respondeu profissionalmente a funcionária. “Eu sou um bocadinho surdo e não estou muito habituado a escrever essas coisas, a menina podia-me ajudar?” “Sim, mas tem que ter o bilhete de identidade”. “Ora olhe para mim e imagine-me com 20 anos. Agora descreva o meu neto de maneira a atrair alguma rapariga. Acha que elas lêem o seu jornal?”

Bom, aquele avô continuou a expor as suas preocupações relativamente à vida do neto, tão diferente da que ele tivera na mesma idade, e eu vim-me embora divertida com o episódio, mas ao mesmo tempo apreensiva com esta responsabilidade de “ser avó” e resistir à tentação de ultrapassar os limites.  

Maria Helena Malaquias