Preparativos
As castanhas não podiam faltar
Folar ou coisa parecida
Doces para qualquer hora
Os salgados sabem sempre bem
A directora na linha da frente
A fogueira para aquecer
Os que gostam de ajudar
Cânticos seguindo a letra à letra
Palmas na hora certa
Quem tem boa voz deve cantar
Mais uma voz afinada
Os nossos músicos
O S. MARTINHO NA UNIVERSIDADE SÉNIOR
Diz o povo que o dia 10 de Novembro é o S. Martinho das mulheres. Justificação para tal? Nem interessa saber, o importante é haver um motivo para festejar! Afinal de contas, está certo! Por que não terem, elas também, um dia em que possam “adorar”” o deus Baco? Hoje, as mulheres fizeram-no com prazer, mas comedidamente também. Sobre a mesa, via-se de tudo: vinho (tinto e branco), jeropiga, licor (hummm, delicioso!) e, pasme-se!, muita laranjada! É claro que esta última ficou quase toda! Os homens fugiram dela como o diabo da cruz e as mulheres fizeram jus ao seu dia. Mas portaram-se todos muito bem. Uns e outros uniram-se para festejar o Santo, antecipando o dia onze, que é dia de aulas.
Fora, no jardim, uma bela fogueira, onde foram assadas as castanhas (o S. Pedro não nos deixou ficar mal, mas as chamas deram calor aos corações, no que foram coadjuvadas pela pinguita, já se vê!).
Graças a Deus que os alunos da US ainda têm dentitos! Uns “de origem”, outros nem por isso (em ponte, aparafusados, ou então em barra ou diastema, à moda dos coelhos), mas o que é facto é que as castanhas não deixaram de ser comidas, apesar de “al dente”.Que importa? O tintinho ajudou à mastigação, à deglutição e, acima de tudo, à animação.
Dentro, uma mesa cheia de coisas boas e variadas ( que fizeram as delícias dos comensais), fruto da contribuição de todos. Linda, esta partilha!
No ano passado gostámos, mas a “caloirice” limitou a nossa acção. Hoje foi notória a diferença! Já veteranos nestas lides, e muito bem ajudados pelos “novatos”, a festa foi digna de tal nome. A boa disposição atingiu o auge quando um grupo de alunos “sacou” dos seus instrumentos, fazendo trinar as cordas dos mesmos. E era ver os principiantes “taco a taco” com os “sabidotes”, a “esbrugalhar” os seus cavaquinhos, mostrando ao mestre João Ramos quão profícuo têm sido os seus ensinamentos. Os outros? Pois também não quiseram deixar os seus créditos (nem os dos “regentes” da nossa Tuna, os insubstituíveis irmãos Serafim) em mãos alheias e, de imediato, as suas vozes, por aqueles educadas, formaram um coro harmonioso, que encheu a Fundação Prior Sardo de uma alegria libertadora, que certamente levaram com eles para casa, tão vivido foi aquele encontro. Os sorrisos não enganavam ninguém: eram espontâneos e autênticos. Foi com relutância que todos puseram fim a tão agradável e são convívio, mas a hora ia avançada e impunha-se fazer o jantar e comê-lo, já que às 20 h nos esperavam duas aulas musicais. É que isto de ser artista não é fácil! Mas é muiiiiiito bom!!!!!
Alice Silva
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