sábado, 26 de dezembro de 2009

Não há sempre o Verão de S. Martinho?


Pormenor do convívio


Dia de S. Martinho: Poesia, castanhas e vinho

Poesia, castanhas e vinho, mais alegria, encheram o primeiro convívio da Universidade Sénior (US) da Fundação Prior Sardo para celebrar S. Martinho, o santo que os portugueses continuam a recordar. A lenda que a sua generosidade consagrou, de partilha e de entrega à causa dos pobres e perseguidos, recriada desde o séc. IV, ali esteve representada na partilha das castanhas, do vinho e da boa disposição.
Directora, funcionários, alunos e animadores de grupos da US deram corpo a este encontro, onde não faltou a componente cultural, que servirá de modelo, pelo empenho de todos, a próximas actividades. Foi desejado e aplaudido pelos participantes, conforme me testemunharam.



Funcionários da Fundação

Jorge Neves disse poesia de José Régio e António Botto, com a arte que se lhe conhece. A história do vinho, com tudo o que ela tem de poético, bem caldeada com a mitologia greco-romana, foi momento muito agradável, a abrir o Dia de S. Martinho. Música a seguir, em jeito de ensaio, a que todos aderiram, cantando como quem gosta de andar afinado na vida.
Fogueira acesa no espaço circundante do edifício-sede da Fundação, no lugar de Remelha, e as castanhas assadas ocuparam o lugar de honra. À volta da mesa sentiu-se o calor humano que S. Martinho nos deixou como exemplo, quando partilhou a capa com um pobre.
Tempo agradável, sem chuva nem vento nem frio. Não há sempre, segundo reza a lenda, o Verão de S. Martinho?


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